Publiquei este post inicialmente no meu outro blog Thyself O, Lord.
O site Business Insider revela hoje uma investigação do senado dos Estados Unidos sobre o HSBC, mostrando o relacionamento do banco com financiamento ao terrorismo, às máfias internacionais, ao tráfico de drogas.No caso do terrorismo, o banco tem histórico de participar do financiamento do Hamas e da Al Qaeda.
A investigação do senado americano pode ser lida, clicando aqui ou aqui.
O senado americano diz que encontrou as seguintes vulnerabilidade no HSBC:
• Fornecimento de contas de correspondentes norte-americanos para os afiliados do HSBC de alto risco sem a realização da devida análise, incluindo uma filial mexicana com controles não confiáveis de lavagem de dinheiro;
•Não evitou conduta enganosa por parte de filiais do HSBC para contornar um dispositivo de rastreio que bloqueia transações de terroristas, chefões do tráfico e de nações párias como o Irã;
• Fornecimento de contas bancárias para bancos estrangeiros com ligações com o financiamento ao terrorismo;
• Lavar milhões de dólares em cheques de viagem em dólares, apesar de circunstâncias suspeitas, e
• Fornecimento de contas suspeitas que facilitam atividades escusas.
Para ficar em apenas um caso, vou destacar o relacionamento com um banco da Árabia Saudita que financia a rede terrorista al Qaeda. Diz a subcomissão do senado que estuda co caso:
Uma terceira questão envolve o fato de que o HSBC atuar em regiões do mundo com desafios significativos de terrorismo, ao mesmo tempo demonstrando uma vontade preocupante de fazer negócios com os bancos que têm links para o financiamento do terrorismo. Um exemplo envolve Al Rajhi Bank, o maior banco privado na Arábia Saudita. Após o ataque 9/11 terrorista aos Estados Unidos, surgiram evidências de que o fundador do banco era um benfeitor financeiro da al Qaeda e este fundado fornecia contas para clientes suspeitos.
O site Businesss Insider descreve o relacionamento do banco Al Rajhi com o terrorismo.
O executivo do HSBC, David Bagley, renunciou após o relatório do senado.
O jornal inglês The Telegraph repercute o caso e chama atenção para o envolvimento de um padre da Igreja Anglicana que foi chefe executivo do HSBC e até escreveu um livro sobre a moralidade das finanças, Lord Green.
Obviamente, como o relatório deixa claro, o HSBC não é o único caso de facilitar e financiar o terrorismo, o tráfico de drogas e as máfias no mundo. Basicamente, as organizações criminosas mexem com muito dinheiro, muitas vezes financiadas pelos próprios estados, na ânsia do lucro qual banco no mundo recusa a participação no esquema?
(Agradeço a indicação do assunto ao site Jihad Watch)
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