quinta-feira, 11 de julho de 2013

Quanto Custa um Filho de Pobre?


(post publicado inicialmente no meu outro blog Thyself O, Lord)

Fazer a pergunta que dá título a este post já é uma ofensa a Deus e respondê-la é ainda pior. Mas um órgão orçamentário dos Estados Unidos tentou responder e obviamente resultou em estupidez  e preconceito.

A  Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou uma lei proibindo abortos de crianças após a vigésima semana de gravidez. A lei não deve ser aprovada pois o presidente Obama que é o presidente que mais defendeu o aborto na história dos Estados Unidos vai vetar, se passar pelo Senado, dominado por membros do partido dele, que também idolatram o aborto.

Obama chegou a até a dizer que se uma de suas filhas engravidasse sem querer, ele não queria "puni-la com uma criança". Uma criança para Obama pode ser uma punição então sempre que alguém achar que está sendo punido com uma gravidez indesejada pode matar a criança.

Eu costumo dizer que o aborto, além de ser o fator que divide os partidos nos Estados Unidos,  é o real problema do mundo. A aprovação do aborto significa aprovar a cultura da morte e isto tem efeito deletérios em todos os fatores de uma sociedade.

Mas voltando para a lei aprovada pela Câmara de Deputados nos Estados Unido, um órgão bipartidário dos Estados Unidos, Congressional Budget Office  (CBO,Escritório Orçamentário do Congresso) resolveu fazer uma análise da lei.

A conclusão foi de que é mais barato matar a criança, pois como 40% dos nascimentos são pagos pelo Medicaid (um tipo de SUS dos Estados Unidos que dá assistência aos pobres), os abortos de crianças poupariam 170 milhões de dólares entre 2014 e 2023.

Então, cada vida de um pobre custa no período de 10 anos custa 170 milhões de dólares.

A vida deste filho de pobre é analisada apenas pelo custo de nascer aos cofres públicos. O que vai fazer durante a sua vida, o quanto de benefício ele vai trazer, o quanto ele vai produzir, quanto ele vai pagar de impostos, não é considerado.  O quanto os abortos prejudicam a sociedade, as pessoas e as famílias também não é considerado.

Então, pela lógica só deve nascer quem pode pagar. Mas e se alguém se perguntar se os ricos trazem benefício à sociedade? Será que o estado agora não deveria criar uma junta de (supostos) especialistas para julgar quem deve nascer e quem deve morrer?

É para esto de raciocínio absurdo que nos leva a cultura da morte.

(Agradeço a informação da análise do CBO ao blog Creative Minority Report)

2 comentários:

  1. Pedro, nessa terça no Monastério de São Bento no Rio de Janeiro assisti uma palestra sobre a Doutrina Social da Igreja, sob a iniciativa de Chesterton Brasil(http://sociedadechestertonbrasil.org/), Centro Schuman(http://www.centroschuman.org/) e Dilo Bien(http://www.dilobien2012.com.mx/), com Carlos Ramalhete, Dom Antônio Rossi Keller e o empresário Magaña, para saber mais acesse: http://www.dsitalks.com/ . O primeiro é professor de filosofia e colunista do Gazeta do Povo, no blog em que participa http://www.hsjonline.com/ ele tem feito a tradução do livro de Chesterton: A Superstição do Divórcio. Os organizadores do evento avisaram que pretendem fazer uma palestra sobre o Distributivismo e acredito que você pode ajuda-los com seu conhecimento sobre o assunto. Se te interessar acho que consegue entrar em contato com eles com os sites que eu forneci.

    Abraço

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  2. Sensacional. Seria ótimo participar, avmss. Vou acessar os sites.

    Muito obrigado, isto é muito importante para mim.

    Abraço,
    Pedro Erik

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