Geralmente, os defensores do capitalismo argumentam que a força destruidora do capitalismo é benéfica, leva à inovação. Baseiam esta visão na ideía de que o egoísmo é bom, que as pessoas na busca por ganhar mais dinheiro que os outros levam à inovação tecnológica e supostamente todos na sociedade ficariam melhores. Geralmente se aponta que as pessoas vivem mais e comem mais hoje em dia e que isto é fruto do capitalismo.
Bom, quando ouço este argumento eu começo perguntando de que capitalismo ele está falando, daquele praticado nos Estados Unidos (crony capitalism) ou daquele praticado na China (crony capitalism combinado com muita corrupção e completa ausência de direitos individuais). Ou será daquele feito no Brasil?
Daí, passo a mostrar todos que ficam na margem destas práticas de capitalismo supostamente inovador.
Bom, o escritor Daniel Schwindt explica muito bem como o capitalismo é visto diante da Doutrina Social da Igreja. Ele está escrevendo uma série de 6 artigos sobre o assunto. Por enquanto temos apenas 3.
Leiam a primeira parte clicando aqui. A segunda clicando aqui. E a terceira clicando aqui.
Depois, eu vou ver se disponibilizo as outras três partes.
Schwindt é bem didático. Leiam um trecho da segunda parte:
If we visualize the sociopolitical framework of the Middle Ages, we see that it resembled a giant centrifuge: property, which is to say economic power, as well as political authority, was widely dispersed throughout Christendom. This meant that localities usually operated with a surprising degree of autonomy. The Capetian Kings, for example, who ruled France from 987 to 1328, could not impose direct taxation; the Bourbons, who came later, could not conscript soldiers. Both of these exactions, which we now take for granted as facts of our political order, are known to have caused revolts in the past.
However, at the end of the medieval period the centrifuge began to collapse. The forces of dispersion gradually dissolved, creating a sociopolitical vacuum, and centralization naturally ensued. While the causes of this “reversal of polarity” are no doubt multifaceted, the predominant revolution of the era, at least for the common man, was economic: it was the birth of that ideology which we now call “capitalism.”
Capitalism has always and everywhere acted as a centripetal force on those societies in which its principles are allowed to operate, drawing ownership inward toward a tightly-packed center. This “center of ownership” may take the form of a few wealthy individuals, but it may also take the form of the State itself. Socialism, after all, is nothing more than “State capitalism.” (Centesimus Annus, 35)
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