Eu fui convidado para dar aula de matemática de segundo grau para alunos em universidades. Meu filho de quinze anos, que estuda em uma boa escola (graças a Deus) acharia a disciplina ridícula. Olham para a taxa de desemprego caindo no Brasil e dizem: "a taxa de desemprego está caindo, porque as pessoas estão estudando mais". Eu respondo: "estudando o quê?"
Vejamos parte do texto de hoje do Valor Econômico, de onde eu tirei a tabela acima:
Brasil cai 4 posições,
entre piores em ranking de competitividade
Por Vanessa Jurgenfeld |
De São Paulo
O
Brasil caiu quatro posições no ranking de competitividade e está entre as sete
piores economias do Índice de Competitividade Mundial 2014 (World
Competitiveness Yearbook - WCY), que será divulgado hoje pelo Institute for
Management Development (IMD) e pela Fundação Dom Cabral. O país agora ocupa o
54 ºlugar, somente à frente de Eslovênia, Bulgária, Grécia, Argentina, Croácia
e Venezuela.
Publicado anualmente
desde 1989, o guia avalia 60 países. No ano anterior, o Brasil estava em uma
posição um pouco melhor, ocupava o 51 ºlugar.
De acordo com Carlos
Primo Braga, professor do IMD e diretor do grupo Evian, o mais importante a
constatar é que há uma tendência de declínio do Brasil porque pelo quarto ano
consecutivo ele apresenta piora na sua classificação. Braga explica que
eventualmente de um ano para o outro há casos de pioras pontuais na posição
relativa de um país, mas no caso brasileiro já se constata a deterioração em um
horizonte de longo prazo. Em quatro anos, o país perdeu 16 posições. Em 2010,
quando a pesquisa avaliava 58 países, como comparação, o Brasil ocupava o 38 º
lugar.
Segundo
Braga, houve piora principalmente do ambiente de negócios, destacou ele,
citando, entre vários fatores que contribuem para isso, a baixa produtividade
do trabalho, pela pouca qualificação da mão de obra.
O ranking tem quatro
pilares para mensuração dos resultados: performance econômica, eficiência do
governo, eficiência dos negócios e infraestrutura. São ao todo 338 critérios
dos quais dois terços são relacionados a informações estatísticas (os
indicadores usados referem-se a 2013) e um terço é elaborado a partir de
questionários com empresários.
A pesquisa mostra que o
Brasil manteve no ranking de 2014 uma má performance em itens como:
infraestrutura, considerada precária; abertura da economia, avaliada como
pequena por Braga e ruim para o crescimento do país; e pela sua estrutura
institucional-regulatória, tida como ineficiente. Entre outros problemas do
país também está o "aumento significativo de preços".
Em relação à eficiência
do governo, o Brasil está desde 2011 entre os cinco piores países...
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