O site Business Insider descreveu uma pesquisa feita por Laes Hornuf (Universidade de Munique), Dan Ariely, Ximena García-Rada e Heather Mann (Universidade de Duke) que mostrou que os alemães que viveram sob o jugo do socialismo tendem a trapacear duas vezes mais do que aqueles que vivem sob o capitalismo.
A pesquisa é simples. A pessoa joga um dado 40 vezes e ganha quem conseguir maior valor na soma dos resultados. A pessoa pode escolher que lado do dado (de cima ou de baixo) vai escolher para descrever o resultado de cada jogada. Mas ela não precisa dizer para ninguém que lado escolheu. Vai anotando os resultados de cada lado a cada jogada. O jogador tem incentivo para trapacear dizendo que escolheu um lado quando na verdade escolheu o outro.
O resultado mostrou resultados bem mais altos do que se esperava se fosse jogado honestamente. Então muita gente trapaceou.
Acontece que ao ver o perfil de cada jogador, observou-se que quanto mais tempo a pessoa passou sob o jugo do socialismo mais ela trapaceia. E que aqueles que viveram no lado socialista trapacearam duas vezes mais do que aqueles do lado capitalista.
Muito interessante.
Mas eu tenho lá minhas dúvidas se o efeito é só do socialismo. Pessoas mais pobres, mais necessitadas, tendem a relaxar mais na moral, observei isso na minha própria família.
Mas também é verdade que o socialismo desestimula o esforço pessoal, destrói o mérito, destrói a importância do trabalho.
A pesquisa pode ser reproduzida no Brasil. Nós brasileiros por vezes exaltamos o malandro, exaltamos o trapaceiro, aquele "que se dá bem", tendo a acha que o resultado dos dados no Brasil seriam ainda maiores. Será?
(Agradeço a pesquisa ao site Pew Sitter)
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