Vejam a tabela acima, disponível no site Zero Hedge. É uma compilação feita por Carmem Reinhart e Kenneth Rogoff de todos os calotes de dívida externa desde 1800. Vejam como a América Latina se destaca. Dos 10 primeiros, 9 são latino-americanos. O Brasil, desde 1800, realizou 9 calotes, enquanto a Argentina, com o desta semana, chegou a 8. A Argentina tem especial concentração de calotes depois de 1950.
Eu também acho que os bancos e corretoras domésticos e internacionais são abutres, como chamam os argentinos. Eles praticam a usura, como toda a certeza. Os juros cobrados no Brasil, por exemplo, não têm justificativa econômica, é roubo mesmo.
A Igreja, no passado, atacava com muita mais força o ato de usura. Hoje, os economistas chamariam a Igreja de "medieval" se fizesse isso.
Ontem, eu li que o São Caetano de Tiene, lutou contra a usura, chegando até a criar um banco, o Monti di Pietà (Monte de Piedade) que cobrava juros bem menores e que mais tarde se tornou o Banco de Nápoles. Ele é o padroeiro dos endividados. O texto do Catholic Herald diz que São Caetano de Tiene é o santo contra os tubarões do juros (ou abutres, para usar o linguajar da Argentina).
Mas, nós latino-americano, poderíamos aprender a pagar nossas contas, não é?
Nenhum comentário:
Postar um comentário