Bom, hoje há um interessante texto na newsletter da Bloomberg (Bloomberg Brief). É sobre o efeito do "quantitative easing" do Federal Reserve. O autor mostra que é preciso cada vez mais uma montanha maior de dinheiro do Banco Central dos Estados Unidos para se gerar 1 emprego. Em termos econômicos, chamaríamos de retorno marginal decrescente dos estímulos financeiros. E olha que de toda a imensidão do dinheiro gasto (recorde em todos os sentidos), os Estados Unidos estão na pior recuperação econômica da história do país.
Vou descrever aqui o que diz o economista.
Segundo
o economista Chase Rhoer, hoje para cada 1 dólar de estímulo do Fed há $4 de capitalização na
S&P. Esta relação é estável desde o inícios dos quantitative easings, mas que no auge da
crise em agosto de 2008 para $1 gerava-se $12.
E também mostra que hoje é preciso $37.403 no balanço do Fed
para estimular a criação de um emprego formal, em agosto de 2008 este valor era
$7.600.
O maior contraste está na análise de custo-benefício do
crédito onde é preciso $41 bilhões de estímulos para que haja queda de 1
ponto base no CDS dos EUA.
Vejam os dois gráficos do artigo de Rhoer.
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