Este Blog é dedicado a Economia, sob os olhos da Escola de Salamanca e do Distributivismo. Veremos a Economia do ponto de vista do "ser humano permanente", como disse GK Chesterton se referindo aos personagens de Charles Dickens. Que São Maximiliano Kolbe, do Bloco 11, Cela 18 de Auschwitz, nos ilumine na continuação das doutrinas de Francisco de Vitória e Hilaire Belloc!
sábado, 4 de junho de 2011
Nova Idéia - Referism
Acho tem que muito a ver com Distributivismo, pela valorização da família na qualificação do eleitor. Mas o que é o Referism? É uma idéia de Richard North do site EU Referendum. Ele define assim:
Referism is a political philosophy which states that, in the relationship between the British people and their governments, the people should be in control. The state is the servant not the master. Control is primarily achieved by submitting annual state budgets to the people for approval, via referendums. The catchphrase is: "it's our money and we decide". Governments are thereby forced to refer to the people for their funding, hence the term "referism". (Referism é uma filosofia política que diz que, na relação entre o povo britânico e os seus governos, o povo é que está no controle. O estado é o servo não é o mestre. O controle é alcançado principalmente submetendo os orçamentos anuais para aprovação popular, via referendum. A frase chave "é o nosso dinheiro e nós decidimos". governos são então forçados a se referir ao povo para seu financiamento, por isso o termo "referismo").
Como podemos chamar o termo em português? Não gosto nem do termo em inglês.
Sugiro Referendismo.
Parece com a idéia de orçamento participativo, mas é muito mais radical, por meio de referendum e Richard North deseja mudar os votos, não confia nesse negócio de uma pessoa um voto, ele quer qualificar o eleitor.
Hoje, ele lançou a seguinte idéia: cada eleitor pode ter até dez votos. E começou a brincar com a distribuição desses votos para cada um.
A sugestão inicial dele é que cada eleitor tem direito a 1 voto padrão, depois pode ter os seguintes votos extras:
1) 1 voto para quem é casado;
2) 1 voto se o casal tiver duas ou mais crianças;
3) 1 voto para quem está empregado pagando imposto de renda;
4) 1 voto para quem tem uma empresa regular, pagando impostos há dois anos;
5) 1 voto para quem emprega pelo menos duas pessoas;
6) 1 voto para quem se formou em renomada instituição de ensino superior;
7) 1 voto para quem faz trabalho voluntário regularmente;
8) 1 voto para quem foi condecorado militarmente;
9) 1 voto para quem tem mais de 40.
O que vocês acham?
Um pobre analfabeto casado com mais de dois filhos, acima dos 40 e empregado teria por exemplo 4 votos. Um estudante universitário só teria um voto. Se fizesse trabalho voluntário teria dois votos. Um rico solteiro jovem sem filhos que empregasse muita gente teria 4 votos. Um homem de classe média casado com mais de dois filhos com uma pequena empresa que empregasse mais de duas pessoas teria 6 votos.
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