Este Blog é dedicado a Economia, sob os olhos da Escola de Salamanca e do Distributivismo. Veremos a Economia do ponto de vista do "ser humano permanente", como disse GK Chesterton se referindo aos personagens de Charles Dickens. Que São Maximiliano Kolbe, do Bloco 11, Cela 18 de Auschwitz, nos ilumine na continuação das doutrinas de Francisco de Vitória e Hilaire Belloc!
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Quanto Custa um Filho de Pobre?
(post publicado inicialmente no meu outro blog Thyself O, Lord)
Fazer a pergunta que dá título a este post já é uma ofensa a Deus e respondê-la é ainda pior. Mas um órgão orçamentário dos Estados Unidos tentou responder e obviamente resultou em estupidez e preconceito.
A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou uma lei proibindo abortos de crianças após a vigésima semana de gravidez. A lei não deve ser aprovada pois o presidente Obama que é o presidente que mais defendeu o aborto na história dos Estados Unidos vai vetar, se passar pelo Senado, dominado por membros do partido dele, que também idolatram o aborto.
Obama chegou a até a dizer que se uma de suas filhas engravidasse sem querer, ele não queria "puni-la com uma criança". Uma criança para Obama pode ser uma punição então sempre que alguém achar que está sendo punido com uma gravidez indesejada pode matar a criança.
Eu costumo dizer que o aborto, além de ser o fator que divide os partidos nos Estados Unidos, é o real problema do mundo. A aprovação do aborto significa aprovar a cultura da morte e isto tem efeito deletérios em todos os fatores de uma sociedade.
Mas voltando para a lei aprovada pela Câmara de Deputados nos Estados Unido, um órgão bipartidário dos Estados Unidos, Congressional Budget Office (CBO,Escritório Orçamentário do Congresso) resolveu fazer uma análise da lei.
A conclusão foi de que é mais barato matar a criança, pois como 40% dos nascimentos são pagos pelo Medicaid (um tipo de SUS dos Estados Unidos que dá assistência aos pobres), os abortos de crianças poupariam 170 milhões de dólares entre 2014 e 2023.
Então, cada vida de um pobre custa no período de 10 anos custa 170 milhões de dólares.
A vida deste filho de pobre é analisada apenas pelo custo de nascer aos cofres públicos. O que vai fazer durante a sua vida, o quanto de benefício ele vai trazer, o quanto ele vai produzir, quanto ele vai pagar de impostos, não é considerado. O quanto os abortos prejudicam a sociedade, as pessoas e as famílias também não é considerado.
Então, pela lógica só deve nascer quem pode pagar. Mas e se alguém se perguntar se os ricos trazem benefício à sociedade? Será que o estado agora não deveria criar uma junta de (supostos) especialistas para julgar quem deve nascer e quem deve morrer?
É para esto de raciocínio absurdo que nos leva a cultura da morte.
(Agradeço a informação da análise do CBO ao blog Creative Minority Report)
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Pedro, nessa terça no Monastério de São Bento no Rio de Janeiro assisti uma palestra sobre a Doutrina Social da Igreja, sob a iniciativa de Chesterton Brasil(http://sociedadechestertonbrasil.org/), Centro Schuman(http://www.centroschuman.org/) e Dilo Bien(http://www.dilobien2012.com.mx/), com Carlos Ramalhete, Dom Antônio Rossi Keller e o empresário Magaña, para saber mais acesse: http://www.dsitalks.com/ . O primeiro é professor de filosofia e colunista do Gazeta do Povo, no blog em que participa http://www.hsjonline.com/ ele tem feito a tradução do livro de Chesterton: A Superstição do Divórcio. Os organizadores do evento avisaram que pretendem fazer uma palestra sobre o Distributivismo e acredito que você pode ajuda-los com seu conhecimento sobre o assunto. Se te interessar acho que consegue entrar em contato com eles com os sites que eu forneci.
ResponderExcluirAbraço
Sensacional. Seria ótimo participar, avmss. Vou acessar os sites.
ResponderExcluirMuito obrigado, isto é muito importante para mim.
Abraço,
Pedro Erik