quinta-feira, 16 de julho de 2015

O Acordo com o Irã. Israel e Arábia Saudita Detestaram.



Tem muita gente celebrando o acordo entre o P5+1 (Estados Unidos, China, França, Rússia, Reino Unido mais Alemanha) e o Irã.

Mas será que foi um bom acordo? Aqueles que falam contra o acordo são logo chamados de conservadores, atrasados, belicosos, etc.

Lendo as condições do acordo, parece um bom acordo, para quem não entende muito do assunto e imagina que se trata de um acordo entre partes que seguem normas milenares de como se comportar frente a um acordo. Mas não é o caso. É um acordo entre inimigos declarados em cada praça do Irã em que se juntam algumas pessoa e se ouve "Death to America". E isto se revela na permanência de americanos presos no Irã, mesmo depois do acordo.

A opinião de um especialista é de que foi um terrível acordo. Até porque mesmo depois do acordo o ocidente não consegue responder a uma simples pergunta: "O Irã está em busca de que com usinas nucleares, é geração de energia ou bomba?"

E na opinião de outros inimigos do Irã, como Israel e Arábia Saudita, também foi um péssimo acordo.

Além de boa análise, Con Coughlin também fornece a cronologia até este acordo.

Iran nuclear talks
Timeline covering events from 2002 to the present day
2002
Iran is found to have built a secret uranium enrichment plant at Natanz and a plutonium facility at Arak. America and its allies accuse Iran of covertly seeking the means to make nuclear weapons.
2003
Talks begin between Iran and three European powers – Britain, France and Germany. Although various minor agreements are reached, the confrontation is not resolved.
2009
Iran is found to have built a second secret enrichment plant at Fordow.
2013
Secret talks between America and Iran begin. Representatives of the two countries hold a series of meetings in Oman and Geneva. This paves the way for public meetings between John Kerry, the US secretary of state, and Mohammad Javad Zarif, the Iranian foreign minister.
24 November 2013

Mr Kerry and Mr Zarif reach an interim agreement – called the “Joint Plan of Action” – placing constraints on Iran’s nuclear programme in return for a limited easing of sanctions. They promise to reach a final deal by June 2014.
2014
Multiple rounds of talks between Mr Kerry and Mr Zarif fail to conclude a final agreement.
2 April 2015
Iran and America agree the parameters of a comprehensive deal after 10 days of talks in Lausanne, Switzerland.
27 June 2015
Mr Kerry and Mr Zarif meet again in Vienna at the beginning of the current round of talks.

O mundo pode confiar no Irã? Claro que não, caso contrário, porque tanto medo que eles tenham armas nucleares?

Porque o acordo surgiu agora depois de dois anos de negociação e doze anos de suspeitas sobre as ações nucleares do Irã?

Aqui vai um bom resumo dos problemas do acordo feito pelo jornalista (católico) mais assistido da TV a Cabo dos Estados Unidos, Bill O'Reilly.

Ele aponta basicamente os seguintes problemas

1) As potências não terão acesso imediato às instalações nucleares do Irã. Para entrar à pedido, o Irã pode usar até 24 dias. Assim, o Irã tem bastante controle das inspeções.

2) Na medida que as inspeções são frouxas não há nenhuma segurança que o Irã não continuará no caminho da produção de armas nucleares. Ele pode gerenciar as inspeções. O Irã já enganou inspeções antes, pode continuar fazendo.

3) Bill O'Reilly sugere que Obama tinha pressa em um acordo, depois de dois anos de negociação, pois ele teria conseguido um acordo melhor se mantivesse as sanções por mais tempo.

4) Obama, na assinatura do acordo, não pediu que o Irã liberasse os americanos presos no Irã. Eles continuam sofrendo nas prisões iranianas. E o Irã também não ofereceu isso como boas maneiras de negociação.

5) Bill O'Reilly comenta também o estilo de responder de Obama. Obama pega a pergunta e começa uma longa explicação, que toma muito tempo, e assim evita que seja desafiado por mais perguntas.




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