sábado, 11 de janeiro de 2014

Guerra à Pobreza, não. Melhor seria Guerra contra Irresponsabilidade.


O Programa Bill O'Reilly, o mais assistido da tv a cabo nos Estados Unidos, explicou muito bem de onde, em geral, vem a pobreza nos Estados Unidos (ou em qualquer lugar do mundo): da irresponsabilidade.

Diz O'Reilly: em 1963 (ano anterior ao lançamento da campanha de combate à pobreza nos Estados Unidos), apenas 6% das crianças foram geradas fora do casamento, hoje são 41%, entre os negros é 72%(!).

Crianças que não vivem com pai e mãe têm 4 vezes mais chance de viverem na pobreza. Têm três vezes mais chance de serem presos e 50% a mais de chance de serem pobres quando adultos.

Assim, deveríamos fazer uma guerra contra pais irresponsáveis.

Não pensem que Bill O'Reilly defende o aborto como solução. Ele é católico e é contra a liberalização do aborto.

Ele diz que uma guerra contra pais irresponsáveis não será feita, porque os políticos têm medo de serem vistos como discriminatórios. Então, o culpado continua sendo o sistema econômico.

Não importa quanto se gaste, a pobreza não diminuirá se não houver melhora no comportamento humano. Toda criança pode aprender, mas precisam dos pais para estimulá-las. Todo adulto pode trabalhar duro, e assim ganhar dinheiro. Mas se você é irresponsável em sua vida e com vida dos seus filhos,...a pobreza continuará.

Vejam vídeo abaixo.


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Eu tenho quatro comentários ao que disse O'Reilly:

1) Não é verdade que simplesmente dar dinheiro aos pobres diminui a pobreza. Talvez ele apenas tenha querido enfatizar o quanto se gasta na guerra à pobreza com "engenharia social" (políticas esquerdistas sociais que tentam moldar a sociedade) e assim seria mais efetivo simplesmente dar dinheiro. Mas acho que este  argumento dele fragiliza sua fala, pois dar dinheiro também estimula a preguiça e a apatia que ele comentou. Basta ver o caso do Bolsa Família, que na prática é simplesmente dar dinheiro.

2)  Faltou ele falar do aumento de abortos nos Estados Unidos e quanto isto não tem gerado melhora de vida.

3) Nos Estados Unidos a importância da responsabilidade é mais evidente pois todos têm acesso a escola de graça do primário à universidade. Mas a relevância da responsabilidade vale para todos os países.

4) Ele poderia ter dito que é claro que as condições de mercado e o modelo econômico podem sim prejudicar as pessoas, basta ver o impacto de um estrutura de impostos regressiva (que tira mais dinheiro dos pobres). Mas ele tem razão, a responsabilidade pode superar tudo isso. Quem não conhece alguém que saiu do nada, de uma casa desestruturada (pais separados, etc), para ter sucesso na carreira e na vida pessoal?


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