terça-feira, 11 de junho de 2019

O Capitalismo da Morte_ 180 Companhias Defendem o Aborto no New York Times



Defender a economia ou lutar pelos "costumes"? Muitos no Brasil acham que a "reforma da previdência" ou "a produtividade do povo" são mais importantes do que se preocupar com questões familiares, aborto, ou casamento gay.

180 presidentes (CEO_chief executive offcer) de empresas assinaram campanha no New York Times dizendo que as leis de Alabama, Georgia e Missouri contra o aborto são ruins para os negócios.

Isto é, eles acham que é melhor matar criança do que prejudicar os negócios deles. Ou, eles querem os seus funcionários sem filhos para eles lhes darem mais dinheiro (serem mais produtivos).

É o capitalismo da morte. Entre as empresas estão os CEOs do Twitter e do H&M.

Vejam texto do Daily Wire.

CEOs From 180 Companies, Including Twitter And H&M, Pen Letter Opposing State Abortion Laws


CEOs from 180 companies signed on to a full-page ad in The New York Times released Monday, claiming recent restrictive abortion laws passed in states like Georgia, Alabama, and Missouri are "bad for business."
The list of CEOs includes Twitter's Jack Dorsey (though, after his name, he lists his other company, payment processor, Square) as well as the heads of Postmates, Slack, Yelp, H&M, and Tinder, as well as a handful of fashion designers and Ben and Jerry of Ben & Jerry's ice cream.
The letter claims that "it's time for companies to stand up for reproductive health care," and that restricting abortion is "bad for business," though the letter makes no real connection between the availability of abortion and the business climate of a particular state. Instead, they claim restricting "reproductive freedom" is "against our values."
States that threaten abortion, the CEOs say, threaten "the health, independence, and economic stability of our employees and customers."
"Equality in the workplace is one of the most important business issues of our time,” the ad goes on. “When everyone is empowered to succeed, our companies, our communities, and our economy are better for it.”
“Restricting access," it continues, "to comprehensive reproductive care, including abortion, threatens the health, independence and economic stability of our employees and customers. Simply put, it goes against our values, and is bad for business.”
The ACLU and Planned Parenthood rounded up the CEOs for the ad and produced the content — but without apparent regard for what any of the businesses, helmed by their own signatories, actually do or where they operate.

4 comentários:

  1. "Se o uso do capital é capitalismo, então tudo é capitalismo. O bolchevismo é capitalismo, bem como o comunismo anarquista; e cada um dos esquemas revolucionários, não importando quão tresloucados, são, ainda, capitalismo."

    G. K. Chesterton, Um esboço de sanidade. Ecclesiae. pp.9-10

    Por isso não chamaria de capitalismo, é comunismo mesmo. Eugenia, controle da população e tudo que é inerente a essa porcaria.

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    1. Ok, meu caro. Entendo seu ponto. E claro que reconheço que Chesterton está certo, mas o contexto aqui é diferente.

      O que quis mostrar é que no Brasil há uma defesa do "mercado" ou da "economia" como se isso estivesse acima da vida humana e da família. É bom lembrar que as primeiras coisas estão em primeiro.

      Abraço,
      Pedro Erik

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    2. Sim, entendi. É o tal liberalismo que se resume "a economia está bem, todo resto está" e que tantos confundem com conservadorismo. Esse tipo de liberalismo econômico que não se apoia em regras verdadeiramente morais e éticas. Por isso que nem definiria como capitalismo, que entendo apenas como um arranjo produtivo/comercial. pois é uma mera ideologia. Obrigado pela sua atenção. Abraço.

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  2. Exato.
    Por outro lado, como eu escrevi em meu livro sobre ética católica para economia que deve ser publicado este ano (se Deus quiser), é muito difícil definir capitalismo de forma isolada de outras formas de produção, como você lembrou com a frase de Chesterton. Muitos papas tentaram definir. Dessa forma, o "capitalismo" também evita críticas. Mas Chesterton o criticou veementemente.

    Abraço,
    Pedro Erik

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