Excelente artigo publicado no Zero Hedge, mostrando o que é o tal propagado "mercado" de nossos dias, onde a corrupção é a norma que enriquece um mundo cada vez mais corrupto, que não tem penalidade para a corrupção, pois se houver o "mercado" desaba completamente.
O texto é de Michael Every:
Ele traz exemplos da corrupção do mercado de nossos dias, vejamos:
1) Wall Street Journal relata que Banco Mundial cancela relatório emblemático‘ Doing Business, após investigação. O problema é: "As autoridades chinesas em 2018 estavam ansiosas para ver sua classificação melhorar, então o Sr. Kim, a Sra. Georgieva e sua equipe realizaram uma série de reuniões para discutir maneiras de alterar a metodologia do relatório para melhorar a classificação da China." Como se pode confiar no Banco Mundial trabalhando de forma tão corrupta. Consequências dessa atitude do Banco? Nenhuma.
2) No Fed, Jeremy Powell (presidente geral do Fed) ordena uma revisão da ética depois que os outros presidentes do Fed fizeram investimentos multimilionários. De alguma forma, essa violação ética por parte das pessoas que dirigem o sistema financeiro global passou desapercebido por eles até agora. Só agora foi visto que esse velhíssimo jogo financeiro corrupto entre agentes do Fed e mercado. Quais são as consequências esperadas da atitude de Powell? Nenhuma.
3) Problemas de corrupção financeira relatadas que atingem líderes políticos, como Sarkozy, o filho de Biden, Nancy Pelosi, chanceleres alemães em conluio com a Rússia...Penalidades sofridas pelas personalidades? Nenhuma.
Michael Every compara o "mercado" a um filme sobre Sodoma, chamado "Salò, pu 120 dias de Sodoma", dizendo que, como o filme, o mercado é "corrupção política, consumismo, autoritarismo, niilismo, totalitarismo, sadismo, sexualidade e fascismo. Isso é um dia típico de trabalho nos mercados de 2021".
Every tem razão.
E ele nem lembrou os casos de corrupção que envolvem a "moralidade do mundo" (mudança climática, "ética" de governança...).
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