O grande estatístico William Briggs fez um vídeo sobre o misticismo da estatística. Ele trata da base filosófica da estatística sobre aleatoriedade (imprevisibilidade).
Briggs diz que por vezes a "sorte" na estatística é tratada como um objeto, como uma coisa, como se explicasse algo. E diz que aleatoriedade é simplesmente desconhecimento. Uma coisa ou afirmação aleatória é uma coisa ou afirmação cujo valor é desconhecido, simplesmente isso.
Ele mostra, com o uso de uma moeda, que se há mudança nas informações disponíveis há mudança nas probabilidades. Se ninguém sabe onde está a moeda e só há duas possibilidades: a moeda está na mão direita ou na mão esquerda, então as probabilidades da moeda estar em um mão é de 1/2. Mas se é incluído a informação de que o cara que colocou a moeda na mão sabe onde ela está, as probabilidades mudam para 100% e 0%. Isto é, as probabilidades são sujeitas às infornmações.
Tratando de testes estatísticos para aprovar um droga, nos quais geralmente se escolhe um grupo de pessoas para tomar um remédio e um grupo para tomar placebo, Briggs mostra que as tentativas de tornar aleatória a escolha das pessoas para cada grupo geralmente usam algoritmos que são deterministas e não aleatórios.
Briggs diz que por vezes, quando o remédio teve uma reação muito pequena, os estatísticos dizem que o resultado foi "gerado pela sorte", como se a sorte fosse uma coisa. Na verdade, eles não sabem como interpretar o resultado.
Vejam o vídeo. Se souberem inglês, e um pouco de estatística, Briggs é fácil de entender.
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