terça-feira, 12 de agosto de 2014

Recessão? Não para Bancos.


Apesar da crise econômica mundial que se alastra desde 2008, com o governo Obama tendo a pior recuperação econômica da história do país (e depois que o governo americano resolveu salvar financeiramente bancos), os bancos americanos não têm o que reclamar. Tiveram o maior lucro em 23 anos no segundo trimestre deste ano.

Os bancos estão nadando em dinheiro barato do Banco Central americano. A economia patina, mas os banqueiros ficam mais ricos.

Isto é fato.

Quando os bancos entram crise, muita gente grita: "Fogo, fogo, salvem os bancos se não virá uma hecatombe!"

Vejam notícia da Agência Estado abaixo.


11/08/2014 16:57:19 - TOP NEWS

BANCOS AMERICANOS TÊM O SEGUNDO MELHOR TRIMESTRE EM 23 ANOS
Nova York, 11/08/2014 - Apesar dos ventos desfavoráveis, os ganhos do setor bancário americano têm se situado perto das máximas históricas. A indústria bancária nos Estados Unidos registrou seu segundo melhor desempenho em 23 anos no trimestre encerrado em 30 de junho, de acordo com dados da SNL Financial, que começou a acompanhar o segmento em 1991.

Ainda que tenham sofrido punições de bilhões de dólares, enfrentado taxas de juros persistentemente baixas e levado um duro golpe do setor imobiliário, os bancos americanos registraram lucro líquido de US$ 40,2 bilhões no segundo trimestre, desempenho superado apenas pelos US$ 40,4 bilhões entregues no primeiro trimestre de 2013.

Os resultados mostram como o setor bancário é capaz produzir lucro mesmo quando os obstáculos são elevados. "O segundo trimestre foi um ponto de inflexão na história da rentabilidade dos bancos", disse o analista da SunTrust, Eric Wasserstrom.

O forte desempenho no segundo trimestre foi impulsionado em grande parte pela melhor qualidade de crédito, ou capacidade dos tomadores de quitar suas dívidas. Os bancos foram capazes de reduzir suas provisões para empréstimos de risco, que poderiam limitar os lucros. Essas provisões baixaram para US$ 6,6 bilhões no segundo trimestre, de US$ 7,6 bilhões nos primeiros três meses de 2014 e US$ 8,5 bilhões no segundo trimestre de 2013.

O crédito, por sua vez, cresceu no maior ritmo desde o fim da crise internacional. Numa base anualizada, o aumento foi de 7,7% no segundo trimestre, ante 1,7% no mesmo período do ano anterior. Fonte: Dow Jones Newswires. 

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