quinta-feira, 22 de maio de 2014

A Péssima Produtividade do Brasil só Piora


Eu fui convidado para dar aula de matemática de segundo grau para alunos em universidades. Meu filho de quinze anos, que estuda em uma boa escola (graças a Deus) acharia a disciplina ridícula. Olham para a taxa de desemprego caindo no Brasil e dizem: "a taxa de desemprego está caindo, porque as pessoas estão estudando mais". Eu respondo: "estudando o quê?"

Vejamos parte do texto de hoje do Valor Econômico, de onde eu tirei a tabela acima:

Brasil cai 4 posições, entre piores em ranking de competitividade


Por Vanessa Jurgenfeld | De São Paulo

O Brasil caiu quatro posições no ranking de competitividade e está entre as sete piores economias do Índice de Competitividade Mundial 2014 (World Competitiveness Yearbook - WCY), que será divulgado hoje pelo Institute for Management Development (IMD) e pela Fundação Dom Cabral. O país agora ocupa o 54 ºlugar, somente à frente de Eslovênia, Bulgária, Grécia, Argentina, Croácia e Venezuela.
Publicado anualmente desde 1989, o guia avalia 60 países. No ano anterior, o Brasil estava em uma posição um pouco melhor, ocupava o 51 ºlugar.

De acordo com Carlos Primo Braga, professor do IMD e diretor do grupo Evian, o mais importante a constatar é que há uma tendência de declínio do Brasil porque pelo quarto ano consecutivo ele apresenta piora na sua classificação. Braga explica que eventualmente de um ano para o outro há casos de pioras pontuais na posição relativa de um país, mas no caso brasileiro já se constata a deterioração em um horizonte de longo prazo. Em quatro anos, o país perdeu 16 posições. Em 2010, quando a pesquisa avaliava 58 países, como comparação, o Brasil ocupava o 38 º lugar.
Segundo Braga, houve piora principalmente do ambiente de negócios, destacou ele, citando, entre vários fatores que contribuem para isso, a baixa produtividade do trabalho, pela pouca qualificação da mão de obra.
O ranking tem quatro pilares para mensuração dos resultados: performance econômica, eficiência do governo, eficiência dos negócios e infraestrutura. São ao todo 338 critérios dos quais dois terços são relacionados a informações estatísticas (os indicadores usados referem-se a 2013) e um terço é elaborado a partir de questionários com empresários.
A pesquisa mostra que o Brasil manteve no ranking de 2014 uma má performance em itens como: infraestrutura, considerada precária; abertura da economia, avaliada como pequena por Braga e ruim para o crescimento do país; e pela sua estrutura institucional-regulatória, tida como ineficiente. Entre outros problemas do país também está o "aumento significativo de preços".
Em relação à eficiência do governo, o Brasil está desde 2011 entre os cinco piores países...


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